Gênio e Polêmico!!

             Hendrik Johannes Cruijff, mais conhecido com Johann Cruyff, um gênio, revolucionário, tático, ofensivo, coletivo, vistoso e eficiente, que inspirou muitos jogadores e treinadores.

             Cruyff foi sem dúvida o maior jogador Holandês da história, prêmios individuais foram vários, pelos Clubes onde passou foram dezenas deles. Junto com Rinus Michels (treinador), ele encantou o mundo na Copa de 1974 com a Laranja Mecânica e seu famoso Carrossel Holandês.

            Polêmico por si só, Cruyff ainda se envolvia em outras. Apesar de seus títulos, nunca foi unanimidade no Ajax, intitulado por muitos como mercenário e desbocado.

             Foi pioneiro em negociar pessoalmente seus direitos de imagem, e ao início da Copa de 1974, Cruyff tinha a Puma como sua patrocinadora, já a Holanda tinha Adidas como seu fornecedor esportivo. Por pressão da Puma ou por destempero de Cruyff, nunca se soube, mais o jogador se recusou a vestir a camisa da Holanda que estampava as três listas na manga o símbolo clássico da rival.
            Medo de perder Cruyff, o melhor jogador do país, não restou outra saída para a Seleção Holandesa e a Adidas, personalizaram o uniforme do jogador colocando apenas duas listras na manga. Assim Cruyff jogou o mundial, com sua camisa tradicional nº 14 e com duas listras na manga.  

            A Holanda encantou mais não levou, o caneco de 1974 ficou com os anfitriões, a Alemanha. Já Cruyff sempre será um dos Gênios do futebol.

Pelé e a chuteira da discórdia !

A Copa do Mundo de 1970 no México entrou para história como a primeira a ser televisionada em cores, para os Brasileiros isso só seria possível na copa seguinte. Outros acontecimentos marcaram muito aquele mundial para sempre, a vitória incontestável do Brasil de Pelé é a maior delas, porém, o Rei Pelé também protagonizou umas das maiores jogadas de marketing esportivo.

As marcas esportivas mundialmente conhecidas Adidas e Puma travavam uma ferrenha briga familiar, ambas as empresas foram criadas devido o rompimento dos irmãos Adolf Dassler (Adidas) e Rudolf Dassler (Puma) na década de 40.

 Já com seus filhos no comando das empresas, a briga perdurava décadas e ações de marketing eram cada vez mais comuns no mundo do futebol, ainda mais em ano de copa do mundo. Ambos resolveram deixar Pelé fora de seus patrocínios, prevendo uma grande disputa de propostas entre as marcas o que a deixariam fragilizadas, assim acordaram e denominaram como o “Pacto-Pelé”.

Poucos dias antes da Copa começar, Pelé via seus companheiros de seleção sendo assediados e fechando contratos de exclusividade com as marcas e não entendia porque não recebia propostas de ambas. O rei do futebol chegou a se oferecer para Hans Henningsen, que era contratado pela Puma para agir como um representante comercial informalmente dentro da Seleção Brasileira.

Foi Hans que taxou a situação como ridícula, vendo o maior jogador do mundo fora das ações de marketing, resolveu ignorar o tal “Pacto-Pelé” e ofereceu, para que ele usasse a chuteira Puma no Mundial, uma proposta de 25 mil dólares, um contrato de 100 mil dólares para próximos quatro anos e mais porcentagem na vendas.

Pelé não só aceitou a proposta, como juntamente com o representante da Puma bolou uma grande idéia para que a marca ficasse em destaque mundialmente. Eles combinaram que, pouco antes do pontapé inicial, o rei iria até o juiz e pediria um minuto. Ele então se ajoelharia e amarraria lentamente os cadarços. Durante vários segundos, a chuteira de Pelé preencheria a tela de vários milhões de aparelhos de televisão em todo o mundo. E assim foi, Pelé ajudou o Brasil a conquistar mais uma Copa do Mundo, e o nível de exposição que a Puma obteve foi inédito.

A quebra do tal Pacto criou mais polêmica entre os primos, dizem que a briga entre eles durou mais algumas décadas, mais a fama e status de Pelé vai durar para o resta da vida.

Esta entre outras jogadas, fez e continuam fazendo Pelé o Rei do Futebol!!

PESQUISA REVELA O QUE ACHA O TORCEDOR BRASILEIRO SOBRE A COPA DO MUNDO!

Durante anos de  realização da Copa do Mundo sempre é atribuído alguns benefícios de quem joga em casa, aumentar as chances de vencer o torneio (nas últimas três décadas apenas a França venceu em casa), impulso de crescimento econômico (para alguns o PIB do ano de realização do Mundial acaba sendo pulverizado nos anos seguintes, quando sobram apenas as contas deixadas pelas grandes obras exigidas pela Fifa) e a grande injeção poderosa de confiança e orgulho nacional, que desperta na população a euforia de mostrar o sucesso do seu país para todo mundo.

Esse último benefício, diferente dos outros dois, causa um impacto mais evidente e imediato e para avaliar a satisfação e euforia do brasileiro foi realizada uma pesquisa* que demonstrou o anticlímax que poderá ser 2014.

Algumas das doze perguntas:

Há muito tempo para o povo brasileiro se animar com o mundial, talvez com o andamento das obras isso possa acontecer. Espero, caso a copa não sai como previsto pelas autoridades locais, que salvação do mundial seja o nosso povo vibrante, caloroso e apaixonado por futebol!

        * Pesquisa realizada pela Revista VEJA nos dias 20 a 25 de julho, onde 1879 leitores de diferentes regiões do país responderam sobre a copa no Brasil.